Cores e formas.
Quem sou eu.
Meu nome é José Lúcio Azevedo de Carvalho, de família simples, mais
conhecido como lúcio, sou um pintor, desenhista e filatelista
brasileiro. Autodidata, nasci na cidade do Rio de Janeiro, no
sub-bairro da Vila Comari em Campo Grande em 01 de novembro de 1958,
tendo como pais, o alfaiate José Sabino de Carvalho Neto e a senhora
Lucy de Azevedo Carvalho.
Quando
criança pensava em ser médico, mas, ainda cumprindo o serviço
militar, optei pelo técnico de enfermagem. Após uma frustada tentativa de ingressar na Escola de Belas-Artes, em 1982 ingressei no curso de história na Fundação Educacional Unificada Campo-grandense. Contudo, por motivo financeiro, em 1984 tranquei a matrícula e em 1985 ingressei no serviço público
federal, indo trabalhar
naturalmente na área de enfermagem no
Centro Psiquiátrico Pedro II, atual Nice da Silveira situado na Rua
Ramiro Magalhães no bairro do Engenho de Dentro no Rio de Janeiro
vindo a exercer a função de monitor de desenho e pintura em ateliê
de arte expressiva entre os anos de 1990 e 1996.
Ao lado: Mulher sentada em banco de jardim. Acrílico sobre tela. 50 x 60 centímetros. 2015.
Ao lado: Mulher sentada em banco de jardim. Acrílico sobre tela. 50 x 60 centímetros. 2015.
Como a arte entrou em minha vida.
Meu
envolvimento com a mística das cores e
das formas,
ocorreu entre os anos de 1971 e 1972, quando ao contemplar o tio de
um amigo pintando algumas telas, influenciado, iniciei no universo
das artes plásticas lendo revistas e livros de arte
e desenhando frutos, legumes, objetos e figuras de capa de revistas
em quadrinhos,
Em
1977, levado por um amigo, principiei meus estudos de pintura na Casa
Cruz no centro de Campo Grande, local em que no ano seguinte, com
duas pequenas paisagens, realizei a minha primeira amostra coletiva.

Colibri.
Acrílico sobre tela.
38 x 36 centímetros.
2012.
Trajetória.
A
pintura sempre esteve muito presente e desempenhou ao longo dos anos,
um grande papel em minha vida. Naturalmente, minha
trajetória inicia com a pintura de
paisagens e naturezas-mortas. Em múltiplas variáveis, além de
pintar cenas campestres, rurais, cidades históricas, pintei vasos
com flores, utensílios domésticos, frutos e legumes. Infelizmente
não conservados, os quadros dessa fase, assinados como Lúcio, eram
em sua maioria, pequenas releituras a óleos pintados a partir da
visualização de fotos de revistas de arte.
Na
década de 1980, percebendo que poderia ir mais além, desenvolvi o
gosto pela fotografia e assinando Lúcio Carvalho seguido
de Rio e data, comecei a fazer vários desenhos a grafite, alguns
poucos estudos a pastéis e me
aventurei
a
produzir também algumas
aquarelas.
Mas,
o sentimento falou mais alto. Sem regras
e técnicas. Sem saber como
começar, gradativamente fui me integrando a corrente abstrata. Neste
ponto, minhas pinturas passou por transformações e começou a
conquistar espaço. Deste período, embora também não conservadas,
possuo obras intrigantes como os órgãos de 1987 e a morte de Vênus
de 1993. Na década de 1990, retorno a pintar paisagem e por vários motivos parei de pintar alguns anos. Retornando em 2010, produzindo somente pinturas abstratas, atualmente assino Lúcio Carvalho seguido de ano.
Lado esquerdo: O pensador. Acrílico sobre tela. 38 x 46 centímetros. 2016.
Lado
direito. A
gata cor de rosa. Acrílico sobre Eucatex. 38 x 46 centímetros.
2016.
Descrição
do meus trabalho.
O
que mais chama a atenção em meu trabalho, é a minha liberdade de
experimentar a cor, a forma, extrapolar sempre os procedimentos e
passear por todas as possibilidades sem limites.
As
ruas me inspiram, observo as cores dos muros e das casas e procuro
trazer estas cores para o meu trabalho. Sem um sentido central, meus trabalhos refletem meu humor e a minha perspectiva infantil.
Minha
condição marginal em relação os fatores de influências, parece
facilitar o florescimento de meu espírito inventivo e a
espontaneidade, nascida do próprio impulso artístico face à
atividade criadora, chama atenção pelos traços finos, pela
combinação de imagens e cores.
O
tempo passou, as coisas mudaram.
Eu
mudei, já não me importo com muitas coisas, não importo mais com o que as pessoas dizem sobre o que eu faço. Para mim, o que importa é a liberdade de explorar minhas ideias sem o menor
compromisso de representar a realidade aparente; concreta.
Sem
atender os limites das linhas, para mim, o mais importante são as
cores e as formas, meus gestos e expressões são combinados e o
dinamismo ritmado, harmonioso e as cores vivas, possuem o intuito de
estimular sensações e emoções. Fazer arte é inventar algo que
agrada os olhos.
Influências.
Incorporando
importantes ferramentas necessárias, meu trabalho transita por
várias tendências que em muito foram importantes para a evolução de minha
expressão artística, me liberaram das técnicas convencionais das
paisagens e permitiram buscar o mais espírito da arte.
Jovem sobre o divã.
Jovem sobre o divã.
Acrílico sobre tela.
50 x 60 centímetros.
2015.
Retorno.
Devido
aos vários fatores que foram surgindo, passei alguns anos sem pintar
mas,
em meado de 2012
recuperei minha atividade e minha galeria de criações, em sua
maioria em acrílico sobre tela, já acumula várias dezenas. É
claro que gostaria de ter mais tempo,
mas assim mesmo,
venho gastando o tempo vago elaborando, criando, e mesmo quando não
estou pintando, minha mente não para de pensar sobre as obras que se
seguirão. Aos poucos, sempre procurando buscar a perfeição dos
traços e cores, vou-me aperfeiçoando nesta caminhada.
Exposições
Virtuais.
-
Milena Olesinska. 2016 – 2017
http://milenaolesinska.blogspot.com.br/2016/04/jose-lucio-azevedo-de-carvalho-lucio.html
-
Galeria Saint Tropez. 2015 – 2016 – 2017.
http://galeriacazemek.blogspot.com.br/search/label/L%C3%BAcio%20Carvalho?&max-results=8
-
ML & MD ART. 2015 – 2016 – 2017.
http://www.ml-md.com/
-
Galeria Hall Brasil. 2015 – 2016 – 2017
http://www.hallbrasil.com.br/artista.resumo.php
Coletivas.
-
Biblioteca da XVIII Região Administrativa – Campo Grande – RJ –
1980.
-
Teatro Arthur Azevedo – Campo Grande – RJ –1980.
-
Casa Cruz – Campo Grande – RJ – 1977.
Individuais.
--
2º Salão de inverno – Rio Comprido – RJ – 1993.
-
Centro de Estudos Paulo Elejalde – Centro Psiquiátrico Pedro II –
Atual Instituto Municipal Nise da Silveira – Engenho de Dentro –
RJ – 1993.
-
Casa Cruz – Campo Grande – RJ – 1977.
Feiras.
-
Feira de artesanato. Miguel Pereira – Rio de Janeiro – RJ. Março
de 2016.
-
Feira de antiguidades. Petrópolis – Rio de Janeiro – 2001 e
2002.
-
Feira da Praça XV. Rio de Janeiro – RJ – 1999, 2000, 2001 e
2002.
-
Feira de artes plásticas e artesanato da Avenida Atlântica.
Copacabana – RJ – 1998 e 1999.
-
Feira de arte e artesanato – Méier – RJ – 1993.
-
Feira de arte e artesanato – Coroa Grande – RJ – 1981.
Elaborado por Lúcio Carvalho.
Biografia do autor.