Galera.

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Fiquem à vontade para divulgarem seus trabalhos.


Lúcio Carvalho.



quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Cores e formas.


Quem sou eu.

Meu nome é José Lúcio Azevedo de Carvalho, de família simples, mais conhecido como lúcio, sou um pintor, desenhista e filatelista brasileiro. Autodidata, nasci na cidade do Rio de Janeiro, no sub-bairro da Vila Comari em Campo Grande em 01 de novembro de 1958, tendo como pais, o alfaiate José Sabino de Carvalho Neto e a senhora Lucy de Azevedo Carvalho.
Quando criança pensava em ser médico, mas, ainda cumprindo o serviço militar, optei pelo técnico de enfermagem. Após uma frustada tentativa de ingressar na Escola de Belas-Artes, em 1982 ingressei no curso de história na Fundação Educacional Unificada Campo-grandense. Contudo, por motivo financeiro, em 1984 tranquei a matrícula e em 1985 ingressei no serviço público federal, indo trabalhar naturalmente na área de enfermagem no Centro Psiquiátrico Pedro II, atual Nice da Silveira situado na Rua Ramiro Magalhães no bairro do Engenho de Dentro no Rio de Janeiro vindo a exercer a função de monitor de desenho e pintura em ateliê de arte expressiva entre os anos de 1990 e 1996. 
Ao lado: Mulher sentada em banco de jardim. Acrílico sobre tela. 50 x 60 centímetros. 2015.


Como a arte entrou em minha vida.

Meu envolvimento com a mística das cores e das formas, ocorreu entre os anos de 1971 e 1972, quando ao contemplar o tio de um amigo pintando algumas telas, influenciado, iniciei no universo das artes plásticas lendo revistas e livros de arte e desenhando frutos, legumes, objetos e figuras de capa de revistas em quadrinhos,
Em 1977, levado por um amigo, principiei meus estudos de pintura na Casa Cruz no centro de Campo Grande, local em que no ano seguinte, com duas pequenas paisagens, realizei a minha primeira amostra coletiva.



Colibri.
Acrílico sobre tela. 
38 x 36 centímetros. 
2012.


Trajetória.

A pintura sempre esteve muito presente e desempenhou ao longo dos anos, um grande papel em minha vida. Naturalmente, minha trajetória inicia com a pintura de paisagens e naturezas-mortas. Em múltiplas variáveis, além de pintar cenas campestres, rurais, cidades históricas, pintei vasos com flores, utensílios domésticos, frutos e legumes. Infelizmente não conservados, os quadros dessa fase, assinados como Lúcio, eram em sua maioria, pequenas releituras a óleos pintados a partir da visualização de fotos de revistas de arte.
Na década de 1980, percebendo que poderia ir mais além, desenvolvi o gosto pela fotografia e assinando Lúcio Carvalho seguido de Rio e data, comecei a fazer vários desenhos a grafite, alguns poucos estudos a pastéis e me aventurei a produzir também algumas aquarelas.
Mas, o sentimento falou mais alto. Sem regras e técnicas. Sem saber como começar, gradativamente fui me integrando a corrente abstrata. Neste ponto, minhas pinturas passou por transformações e começou a conquistar espaço. Deste período, embora também não conservadas, possuo obras intrigantes como os órgãos de 1987 e a morte de Vênus de 1993. 
Na década de 1990, retorno a pintar paisagem e por vários motivos parei de pintar alguns anos. Retornando em 2010, produzindo somente pinturas abstratas, atualmente assino Lúcio Carvalho seguido de ano.



Lado esquerdo: O pensador. Acrílico sobre tela. 38 x 46 centímetros. 2016.
Lado direito. A gata cor de rosa. Acrílico sobre Eucatex. 38 x 46 centímetros. 2016.


Descrição do meus trabalho.

O que mais chama a atenção em meu trabalho, é a minha liberdade de experimentar a cor, a forma, extrapolar sempre os procedimentos e passear por todas as possibilidades sem limites.
As ruas me inspiram, observo as cores dos muros e das casas e procuro trazer estas cores para o meu trabalho. Sem um sentido central, meus trabalhos refletem meu humor e a minha perspectiva infantil.
Minha condição marginal em relação os fatores de influências, parece facilitar o florescimento de meu espírito inventivo e a espontaneidade, nascida do próprio impulso artístico face à atividade criadora, chama atenção pelos traços finos, pela combinação de imagens e cores.
O tempo passou, as coisas mudaram. Eu mudei, já não me importo com muitas coisas, não importo mais com o que as pessoas dizem sobre o que eu faço. Para mim, o que importa é a liberdade de explorar minhas ideias sem o menor compromisso de representar a realidade aparente; concreta.
Sem atender os limites das linhas, para mim, o mais importante são as cores e as formas, meus gestos e expressões são combinados e o dinamismo ritmado, harmonioso e as cores vivas, possuem o intuito de estimular sensações e emoções. Fazer arte é inventar algo que agrada os olhos.


Violão de seis cordas. 
Acrílico sobre tela. 
50 x 70 centímetros. 
2015. 


Influências.

Incorporando importantes ferramentas necessárias, meu trabalho transita por várias tendências que em muito foram importantes para a evolução de minha expressão artística, me liberaram das técnicas convencionais das paisagens e permitiram buscar o mais espírito da arte.



Jovem sobre o divã. 
Acrílico sobre tela. 
50 x 60 centímetros. 
2015.


Retorno.

Devido aos vários fatores que foram surgindo, passei alguns anos sem pintar mas, em meado de 2012 recuperei minha atividade e minha galeria de criações, em sua maioria em acrílico sobre tela, já acumula várias dezenas. É claro que gostaria de ter mais tempo, mas assim mesmo, venho gastando o tempo vago elaborando, criando, e mesmo quando não estou pintando, minha mente não para de pensar sobre as obras que se seguirão. Aos poucos, sempre procurando buscar a perfeição dos traços e cores, vou-me aperfeiçoando nesta caminhada.


Exposições Virtuais.

- Milena Olesinska. 2016 – 2017
http://milenaolesinska.blogspot.com.br/2016/04/jose-lucio-azevedo-de-carvalho-lucio.html
- Galeria Saint Tropez. 2015 – 2016 – 2017.
http://galeriacazemek.blogspot.com.br/search/label/L%C3%BAcio%20Carvalho?&max-results=8
- ML & MD ART. 2015 – 2016 – 2017.
http://www.ml-md.com/
- Galeria Hall Brasil. 2015 – 2016 – 2017
http://www.hallbrasil.com.br/artista.resumo.php 


Coletivas.

- Biblioteca da XVIII Região Administrativa – Campo Grande – RJ – 1980.
- Teatro Arthur Azevedo – Campo Grande – RJ –1980.
- Casa Cruz – Campo Grande – RJ – 1977.  


Individuais.

-- 2º Salão de inverno – Rio Comprido – RJ – 1993. 
- Centro de Estudos Paulo Elejalde – Centro Psiquiátrico Pedro II – Atual Instituto Municipal Nise da Silveira – Engenho de Dentro – RJ – 1993.
- Casa Cruz – Campo Grande – RJ – 1977.


Feiras.

- Feira de artesanato. Miguel Pereira – Rio de Janeiro – RJ. Março de 2016.
- Feira de antiguidades. Petrópolis – Rio de Janeiro – 2001 e 2002.
- Feira da Praça XV. Rio de Janeiro – RJ – 1999, 2000, 2001 e 2002.
- Feira de artes plásticas e artesanato da Avenida Atlântica. Copacabana – RJ – 1998 e 1999.
- Feira de arte e artesanato – Méier – RJ – 1993.
- Feira de arte e artesanato – Coroa Grande – RJ – 1981.






Elaborado por Lúcio Carvalho.
Biografia do autor.